Da palavra.
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Alexandre O'Neill
Que fizeste das palavras?
Que contas darás tu dessas vogais
de um azul tão apaziguado?
E das consoantes, que lhes dirás,
ardendo entre o fulgor
das laranjas e o sol dos cavalos?
Que lhes dirás, quando
te perguntarem pelas minúsculas
sementes que te confiaram?
Que contas darás tu dessas vogais
de um azul tão apaziguado?
E das consoantes, que lhes dirás,
ardendo entre o fulgor
das laranjas e o sol dos cavalos?
Que lhes dirás, quando
te perguntarem pelas minúsculas
sementes que te confiaram?
Eugénio de Andrade
(Que fizeste das palavras?)
Rui Paixão
(mas podia ter sido Freud ou qualquer poeta)
1 comentário:
Bem... Apesar de ser por principio contra estas lamechices lapidadas... Reconheço a beleza dos poemas e a sua transposição para todas as belas formas de amor que nos rodeiam.
Só acho que andas a amansar muito o gajo pá. Mete porrada nisto!!!!!!!
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