sexta-feira, junho 30, 2006

UM CIGARRO

Não sei. Não sei o que é que aconteceu, ou melhor, não sei porque é que aconteceu. O porquê será importante? Talvez não, mas... e o que é que isso interessa? Mais ou menos nada. Mais ou menos tudo.

Está um calor! Serei, porventura, mais estúpida? Mais estúpida que todas as outras pessoas do universo, menos perspicaz? O porquê não me parece nada relevante. O acontecimento deu-se – agora é irreversível. Tu morreste e pronto, foi isso: ficaste morto. E era fácil, fácil, fácil!! E correu mal, mal, mal... ninguém morreu? Não era bom que existisse um deus, um destino, uma merda qualquer que nos desculpasse isto tudo? Mas não há e isto tudo é a nossa, a tua perdição. O que resta? A morte, o vazio de vazio, o cheio de tudo e, por isso, de nada. Toda a gente morre. Contudo, apenas eu, a minha pessoa morre de nada, de ti.

Um cigarro, um charro, um isqueiro, um fósforo, uma faísca, uma coisa qualquer por onde arda, que me queime, que me oprima, sufoque, destrua, que me purifique, que me force a renovar o que quer que isto seja, o que quer que isto signifique – a vida! Matava por um cigarro, percebes? A falta de nicotina percorre-me o corpo todo, sinto-o. No sangue, nos órgãos, em todo o lado – a falta da morte, da cabra da morte é o que é!! Não consigo, não consigo estar quieta, a necessidade fala mais alto, mas não há nada que permita a sua satisfação e isso acalma-me e isso enerva-me. Matava por um cigarro, por um pouco de lume, matava por um ritual. Imagino um cigarro: mais ou menos cilíndrico, enrolado por mim, contente por ter domado a aspereza do papel, aceso, acabado de acender, fumegante de um fumo satisfeito; o cheiro, há outros? É perfeito, confere a harmonia ao momento, faz parte do culto e do mistério, mas é o fumo branco, leve, etéreo o mais importante: é o mais hipnótico, vê-lo esvair-se é a base de todo o ritual. Matava por um cigarro, percebes?

quarta-feira, junho 28, 2006

O meu telemóvel morreu.

PDPRA só aqui ou então por hotmail ou messeger, ok?

segunda-feira, junho 26, 2006

«There's no earthly way of knowing ]
What was in your heart ]
When it stopped going ]
The whole world shook ]
A storm was blowing through you ]

Waiting for God to stop this ]
And up to your neck in darkness ]
Everyone around you was corrupted ]
Saying somethin' ]

There's no dignity in death ]
(...)»

texto: Não sei nem quero que me digam, Alguma coisa que não tem nada a ver com o motivo deste post .
Fotografia: Gemerson Dias

domingo, junho 25, 2006

Depois de pouco estudo de "Psicologia da Memória", eis o que aprendi: amanhã, durante o exame não me vou lembrar de quase nada, até porque o contexto físico, emocional e disposicional não será o mesmo... (respectivamente: Godden e Baddeley, 1975; Bower e al., 1978; Teadsdale e Russel, 1983).

Além do mais, a memória da vida real não se limita a codificar, reter e recuperar independentemente listas de sílabas sem sentido (ou CVC, usadas por Ebbinghaus, cujo verdadeiro contributo não foi apenas a constatação dos efeitos de primazia e de recência, mas também constatação da importância de gerar memórias como parte integrante do contexto experimental), listas de dígitos, de palavras (relacionadas ou não), frases e parágrafos, de imagens, faces, formas geométricas, odores, habilidades motoras e acções executadas, seja ela (a memória) a curto, a longo prazo ou unificada, com ou sem buffers, susceptível à indução de recordações falsas ou não.

Estruturas reconhecidas como responsáveis pela memória: hipocampo e amígdala

imagem retirada de: Scientific American (Brazil) Edição Nº 1 - junho de 2002


Conclusão "brilhante": esta m***a serve para alguma coisa estudada assim amputada, feita em pedaços por processar (tipo carne de hamburguer)?

quinta-feira, junho 22, 2006

This is what the official and traditional Coimbra's academic suit looks like (boys wear trousers, of course) - and I am not in the picture. :)


«Sente-se no perpassar da capa e batina uma viração igualitána, que varre bem para longe as diferenças de fortuna, fatal desigualdade que, fora da vida Universitária cai sobre as almas juvenis como neve sobre botões entreabertos, crestando-os e esterilizando-os. O fidalgo e o plebeu, o rico e o pobre, igualmente uniformizados entram na comunhão da vida académica, com o mesmo direito, com a mesma alegria, com o mesmo sentimento de posse com que no mundo vegetal e animal os seres entram na partilha do sol, do espaço e do solo. O fraque elegante do filho do rico e do potenteado, não obriga a retrair-se o casaco sovado do filho do pobre. A mocidade é uma para todos. O mesmo pano, o mesmo corte dá às almas a mesma franqueza de movimento, que só a inteligência torna mais fácil e mais nobre. Debaixo da capa e da batina, o espírito dos moços, a alma mais fácil e mais nobre, dos que se embebem de saber, naturalmente, como um fenómeno de endosmose da espiritualidade ambiente, pode cantar com Metastásio: O giuventá primavera della vita! A mocidade constitui-se uma unidade intelectual e moral inquebrantável e irredutível. O homo hominis lupus não vive a sua voracidade no encalço dos que trabalham. Não há ai o ciúme da alma, em outros meios literários mais intenso do que o da carne. A vida universitária cultivava essa vida em comum, essa promiscuidade benfazeja de sementeira, em que se dá a diferenciação pela espontaneidade da evolução de cada espécie, apesar da mesma nutrição pelo mesmo númus».


(in Memórias do Mata-Carochas, Vasconcelos, Henrique António Coelho de;

1.ª ed. 1907; 2.ª ed. ilustrada 1956, Porto)

PS. That tower clock in the back

is what we lovely call "a Cabra"

(literaly: "the Bitch")...

Coimbra...

...onde o ponto mais alto é literalmente a Universidade,

a terceira mais antiga da Europa...

sexta-feira, junho 16, 2006

Volto no final da época de exames....

mas fica o conselho...

Mi Exceso de Ego

Para ser grande sê inteiro: nada
teu exagera ou exclui
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
brilha, porque alta vive.


Fernando Pessoa

quinta-feira, junho 15, 2006

O gato mais esperto do universo...


Jim Davis, 28 de maio de 2006

terça-feira, junho 13, 2006

afinal...

como que é que ficamos?


Diário de Notícias on-line (13/6/2006):

«O fecha não fecha da maternidade de Elvas»
Ângela Marques

«A confusão é total. O bloco de partos de Elvas está encerrado desde as 08.00 de ontem, como determinou o Ministério da Saúde, mas a fundação proprietária da maternidade garante que vai manter a instituição aberta. Como? Com uma segunda providência cautelar que o presidente da fundação assegura que foi aceite pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco. "Não fecha nada", garante Melo e Sousa.

"Na boca do lobo" está o movimento Pró-maternidade, que defende a manutenção da maternidade e de que é porta-voz Rosa Maria. A parteira garante que "a administração do hospital deu ordens para não deixar subir nenhuma grávida para a sala de partos". O mesmo é assegurado pelo porta-voz do Ministério da Saúde (MS), que afirma que "o bloco de partos não está a receber grávidas desde as oito da manhã".

Apesar de afirmar que não conhece a decisão do tribunal de que se fala, o MS garante que o fecho deste bloco de partos é assunto encerrado. E, em declarações à Lusa, Mário Simões, o porta-voz da Administração Regional de Saúde do Alentejo disse que "não há conhecimento oficial" desta providência cautelar interposta em tribunal, pelo que a sala de partos continua fechada". O tribunal não quis confirmar ao DN qual foi a decisão do juiz sobre essa providência .

Só que Odete Alves, outra porta- -voz do movimento cívico Pró-Maternidade, garante ter tido conhecimento da decisão do tribunal ontem de manhã, pela mesma hora em que a sala de partos foi encerrada. "O tribunal aceitou a providência cautelar interposta pelo movimento e isso suspende o fecho da unidade."

A Fundação Mariana Martins não se conforma com as declarações da tutela: "A unidade é privada e não está subordinada ao poder funcional hierárquico do Ministério da Saúde." Melo e Sousa diz mesmo que vai manter a maternidade aberta.

O presidente da fundação garantiu, à porta do Hospital de Santa Luzia de Elvas, que o funcionamento do serviço está "totalmente assegurado, quer pela disponibilidade física das instalações e equipamentos, quer pela disponibilidade de todo o pessoal que continua escalado, pelo menos até dia 18 de Junho".

A decisão de manter a unidade aberta até esse dia deve-se, segundo Melo e Sousa, ao facto de ser aguardada para essa data a decisão do tribunal sobre a primeira providência cautelar. As duas visam o mesmo fim, mas têm fundamentação distinta. O encerramento deste bloco de partos é uma das medidas que constam de um despacho do ministro da Saúde, Correia de Campos, que visa a concentração de blocos de partos para dar maiores garantias de qualidade às grávidas e às crianças. »

HARD CANDY

Went to see Hard Candy today. I won’t tell the story. It’s a great 2005 film (directed by David Slade and written by Brain Nelson), you should go see it if you haven’t yet.

For the first time, as far as I can remember, I was unable to guess how the film would end as it went on – this is a very good thing, I usually get bored at the cinema...

I am not approving popular justice, but after this it became even clearer to me that some laws are just not enough
There’s really no moment that “makes” a persons life turn, there are not enough theories to explain some things – this film is about one of those things: people like Jeff (Patrick Wilson). Freud would probably call it a fixation that originates a perversion, still… I believe there’s really no excuse.
As for Hayley (Ellen Paige), she is truly every real mistreated child, a consciousness. With no individual identity, she could be, for instance, a stranger or your next door neighbour, she could be your little sister or she could be your daughter. In the film, she is a bit like Little Red Riding Hood, but this time Little Red Riding Hood eats the Wolf.
Anyway, don’t be surprised (or horrified) if you find yourself pitting Jeff a little bit in some scenes; in the end you’ll have a bigger comprehension of how deep, twisted and human this sort of stuff and people like Jeff can be. Still, in the end there will be no doubts, no excuses.

segunda-feira, junho 12, 2006

«The Simpsons and philosophy: the D'oh! of Homer»

« Edited by William Irwin, Mark T. Conrad, and Aeon J. Skoble
(review written: August 25, 2001 by Timothy Yenter)
Non-fiction
303 pages
Open Court Publishing Company
2001


Dare I say it? No point in disguising the issue: "The Simpsons" has consistently been the best television show of the last 10 years. Each week it offers up a dose of our perverted society. (I'll leave the reader to decide whether the show perverts our society or if it reflects the inherently perverted nature of our society.) In the world of "The Simpsons," social critique exists alongside sight gags, and physical humor and literary references share equal screen time. Therefore, it is only natural that fans of the show would spend equal time laughing aloud and wondering about its caricature of their lives.

In this spirit, The Simpsons and Philosophy is a new collection of eighteen (rather light) philosophical essays covering a range of "Simpsonian Themes". The essays explore whether Homer is as morally inept as he appears, what Lisa can teach us about intellectualism in America, whether "The Simpsons" actually offers a traditional (conservative) view of the family, and a decent range of other topics.

Each essay takes a unique approach, and each has its own strengths and weaknesses. The most successful essays use "The Simpsons" as an opportunity for introducing the reader to the thought of an important philosopher. "Thus Spake Bart" is an excellent brief introduction to Friedrich "God Is Dead" Nietzsche, as well as being one of the strongest character analyses in the book. "A (Karl, Not Groucho) Marxist in Springield", which details the ways "The Simpsons" is both like and unlike Marxist critiques of capitalist society, is a similarly engaging essay.

(...)»


Wich Simpson are you?

WAKE UP!!!!!!!!!!...


domingo, junho 11, 2006

Respirar é importante para mim, sinto falta de poder fazê-lo pelo nariz...

«Constipação:

A constipação comum é uma infecção viral que provoca inflamação das membranas mucosas do nariz, garganta e brônquios. Existem cerca de 200 tipos diferentes de vírus que causam os sintomas da constipação comum. Entre os sintomas incluem-se dor de garganta, espirros [intermináveis], lacrimejo, dores de cabeça, nariz entupido, tosse, cansaço e pode desencadear dor nos seios perinasais.

A constipação é uma das doenças mais comuns no mundo e não existe cura conhecida. Podem tratar-se apenas os sintomas, não o vírus que os causa. Em média, uma pessoa pode apanhar duas a cinco constipações por ano.

As verdadeiras causas de 30 a 50% das constipações do adulto, que se presume serem virais, não chegam a ser identificadas. Os mesmos vírus que provocam constipações nos adultos parecem também causá-las nas crianças. Não é no entanto clara a importância relativa dos diversos vírus nas constipações das crianças, devido à dificuldade em isolar a causa precisa dos sintomas em estudos de crianças com constipações.

Será que o tempo frio causa uma constipação?
Embora muitas pessoas estejam convencidas que uma constipação resulta de exposição ao frio ou de sofrerem um arrefecimento ou aquecimento, os investigadores americanos do NIAID ("National Institute of Allergy and Infectious Diseases") verificaram que estas situações têm pouco ou nenhum efeito no aparecimento ou agravamento duma constipação. Também factores como o exercício, dieta, ou aumento das amígdalas ou dos adenóides parecem não contribuir para o aumento da susceptibilidade às constipações.

Por outro lado, a investigação sugere que o stress psicológico, as doenças alérgicas afectando as cavidades nasais ou a faringe (garganta) e os ciclos menstruais podem ter impacto no aumento da susceptibilidade do indivíduo às constipações.


As constipações e a gripe são geralmente adquiridas pela inalação do vírus a partir de gotículas aéreas que se produzem quando alguém que está infectado, espirra ou tosse. Assim que o vírus tenha sido inalado, o sistema imunitário do organismo reconhece o vírus como um "intruso". O papel do sistema imunitário é proteger o seu corpo de "intrusos" como os vírus da constipação ou da gripe, e o nosso organismo dispõe duma série de defesas para ajudar eficazmente nessa função.

A primeira linha de defesa é o revestimento mucoso das cavidades nasais e da garganta. Tal permite aprisionar os "intrusos" antes de estes entrarem na circulação sanguínea do organismo e possibilita a sua remoção através da tosse ou do espirro.

A segunda linha de defesa ocorre quando o vírus já conseguiu acesso ao sistema sanguíneo corporal. Há dois tipos principais de células do sangue no organismo, ou seja, os glóbulos vermelhos que transportam oxigénio às diversas partes do corpo e os glóbulos brancos que aí se encontram para defender o corpo contra as infecções.

Quando o seu corpo reconhece que está infectado com um vírus, envia glóbulos brancos para o local da infecção, para matar os vírus e proteger o organismo. É da actividade destes glóbulos brancos, combatendo contra os vírus "invasores", que resultam alguns dos sintomas da constipação e da gripe.»

sem O2 suficiente para me lembrar de onde copiei isto

?









<- O que é isto?










legenda da figura: o trauma depois da renovação do meu BI.

Caipirinha


Como fazer:
Corte o limão em pedaços; algumas pessoas preferem descacar parcialmente.
Adiciona-se uma ou duas colheres de chá de açúcar.
Esmaga-se os pedaços do limão com um socador para liberar o sumo do limão; socadores, ou pilões, de madeira especiais para essa tarefa são fáceis de ser encontrados.
Finalmente, adiciona-se 20 a 50 ml de cachaça e gelo em cubos ou picado.
Deve ser mexido já que é muito difícil de mexer suficientemente bem.

Como servir:
Esta bebida é servida em copos baixos e largos com palitos de madeira ou dois pequenos canudos .

Um excerto duma conversa que ouvi na rua entre dois adolescentes com cerca de 14 anos:

«- Anda só ali beber uma caipirinha...
- Não vamos nada, não vês como é que já 'tás? Já tás bué acelarado...
- Ya.»

A juventude não está, portanto, perdida. Mas reconhece-se alcoolizada.

sábado, junho 10, 2006


fotografia: Ivaldo Cavalcante

«Ninguém sai ileso de um grande amor. Ou da falta dele.»

(Free translation: No one
escapes unharmed from a
big love. Or from the lack
of it.)

Possidónio Cachapa, in Materna Doçura

sexta-feira, junho 09, 2006

Para desanuviar...

fotografia: André Teixeira

Às vezes, é preciso fugir. Embora fosse melhor ficar.
Para que não acabasse assim.

quarta-feira, junho 07, 2006

«Guetto»

«Guetto. En principio esta palabra veneciana designaba las fundiciones de hierro en las áreas reservadas a los judíos hasta que fueron derivando en lo que representan hoy en día: un barrio marginal en el que se agrupan minorías étnicas.
En los años noventa, la situación en los barrios marginales de Los Ángeles es desesperada. Frente al 15% de los jóvenes blancos que sufren el paro, los negros de la misma edad padecen hasta un 38% de paro. En el Guetto surgen enfermedades que se creían erradicadas hace tiempo de los países occidentales. La droga es el negocio que permite la supervivencia a gran parte de la población, pero que la mata al mismo tiempo. La misma estructura de las ciudades americanas, con núcleos separados físicamente, hace imposible que estas personas salgan del guetto si no tienen coche, concentrando la pobreza en un mismo sitio. Un barrio así es un polvorín.
El 3 de marzo de 1991, Rodney King, un chaval, se salta un semáforo en rojo a gran velocidad. La policía lo detiene, y lo apalea brutalmente con las porras. No hay por qué extrañarse de esto ya que es algo habitual, pero un pequeño detalle escapa a "las fuerzas del orden": alguien, sin que ellos lo sepan, les está grabando. Rodney King acaba en el hospital del que saldrá durante varias semanas recuperándose de sus heridas, y los policías irán a juicio, en el cual el jurado estima en 1992, que los policían no son responsables de ningún delito. Ni siquiera de exceso de celo. Nada.



El guetto, en el que viven 80 000 pandilleros, explota. Los Bloods y los Crips (dos bandas de Los Ángeles que más tarde marcarían el estilo Gangsta de los raperos más famosos) declaran una tregua entre sí, pues ahora tienen un objetivo más claro: destrozar, saquear, reventar, matar. Murieron en torno a las 50-60 personas. Fueron heridas 2000 personas. Los daños estimados están entre los 800 millones de dólares y el billón de dólares. Se declararon 3600 incendios que destruyeron 1100 edificios. ¿Qué hizo el presidente George Bush (padre del actual)? Nada: mandar tropas.

Hoy en día la situación está incluso peor. Pero los guettos no se limitan a EEUU. Hay guettos en Francia, España, Gran Bretaña... A finales del año pasado fueron los guettos franceses los que saltaron por las mismas razones: violencia policial y marginación. ¿Y cuales son nuestras respuestas como sociedad democrática y civilizada? Endurecer las leyes. Marginarlos aún más. De hecho, la semana pasada volvieron a arder coches en París. Y dicen que habrá una tercera vez, mucho mayor y más violenta. La diferencia es que en Europa los barrios son porosos: si la violencia quiere escapar de allí, lo hará, y la prueba es que los coches también ardieron en el centro de París.»

Kinderzimmer
PS. Este post tem uma imagem da qual não consegui fazer o upload, mas podem vê-la no original que se encontra no endereço indicado acima.

terça-feira, junho 06, 2006

Porque é que as pessoas tendem a presumir que não temos razão? (Why do people tend to assume we're wrong?)

Alguma vez tentaram manter uma conversa civilizada com uma pessoa que presume que não temos razão? É muito frustrante. Estava a tentar explicar a uma amiga, que estuda Direito, porque é que aquela intenção de penalizar a nivel de impostos os casais com menos crianças é, a bem dizer, estúpida...
Os meus "brilhantes" argumentos eram:
  • Em famílias numerosas há um risco acrescido de que os pais (sem querer) não deêm a todos a atenção de que cada filho precisa (ainda que isso possa ser "compensado" por outras relações);
  • Gerir uma família grande de forma saudável deve ser muito complicado e desgastante;
  • (E o meu preferido:) Muitos casais vão ser penalizados porque não podem sustentar mais do que uma ou duas crianças e o aumento da familia não seria compensado pela simples redução de impostos, ficarão ainda com menos possibilidades de alargar a família;
Os dela:
  • Mas há muita gente que tem só um filho porque dá jeito, podiam ter mais;

Aqui, eu paro e penso: Sim, mas como serão os filhos desses pais? E os filhos desses filhos?

Será que levar esses que o podem efectivamente a alargar a família, compensa aqueles que vão ficar ainda com menos possibilidades financeiras de o fazer apesar de conseguirem criar crianças saudáveis e felizes nas condições presentes?

(Have you ever tryed to mantain a civilized conversation with someone that assumes you're wrong from the start? It's quite frustrating. I was trying to demonstrate why is it that to make parents with fewer kids pay more taxes is stupid to a friend that goes to Law school...

My "brilliant" arguments:

  • in families with more kinds there's a higher risk of the parents not being abble to give to eache child the necessary atention (even though that can be "compensated" by other relationships of the child);
  • healthly manage a big family it's probably harder;
  • (and my favourite one:) many couples will be penallized because they cannot support more than one or two children and the growth of these families wouldn't be compensated by a simple taxcut, that would just make them less likely to have other children;

And she says:

  • But there are so many people that have only one child 'cause that's handy;

I stop and thinked: How are these people's children? How will be these children's children? Is it worthy to lead this way the people she was talking about to have more children, penallizing even more those couples whom can't support more than one or two children and even though they can raise happy and healty children in the present framework?)

sexta-feira, junho 02, 2006

Hero

I am so high. I can hear heaven.
I am so high. I can hear heaven.
Oh but heaven, no heaven don’t hear me.

And they say that a hero can save us.
I’m not gonna stand here and wait.
I'll hold onto the wings of the eagles.
Watch as we all fly away.

Someone told me love would all save us.
But how can that be? Look what love gave us:
A world full of killing, and blood-spilling
That wormth never came.

And they say that a hero can save us.
I’m not gonna stand here and wait.
I'll hold onto the wings of the eagles.
Watch as we all fly away.

Now that the world is ending, it's love that I’m sending to you.
It isn’t the love of a hero, and that’s why I fear it won’t do...

And they say that a hero can save us.
I’m not gonna stand here and wait.
I'll hold onto the wings of the eagles.
Watch as we all fly away.

And they're watching us
(Watching Us)
and they're watching us
(Watching Us)
as we all fly away.yeahaahh...ooouuhh (#3X)


Chad Kroeger, Nickelback